O prefeito de Simões Filho, Devaldo Soares de Souza, iniciou o mandato com uma decisão impactante. Por meio do Decreto nº 001/2025, publicado no dia 2 de janeiro, todos os servidores comissionados da administração pública direta foram exonerados. A medida atinge os cargos de confiança, agentes políticos temporários e outros vinculados ao município.
Principais pontos do decreto
- Exoneração de todos os servidores comissionados a partir de 2 de janeiro de 2025.
- Garantia de estabilidade apenas para servidores em licença maternidade e conselheiros tutelares.
- Multa e encargos trabalhistas gerados pelas demissões em massa.
Quem pagará as rescisões trabalhistas?
A decisão da nova gestão não apenas pegou os ex-servidores de surpresa, mas também levantou uma questão que incomoda toda a população: quem arcará com os custos das rescisões trabalhistas? O decreto não traz detalhes sobre como o município irá cumprir com os pagamentos devidos, o que gera apreensão entre os exonerados. Muitos acreditam que a prefeitura alegará falta de recursos para efetuar os pagamentos, um reflexo da administração anterior, que deixou um “pepino” nas mãos do atual gestor.
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Medo de represálias entre os ex-servidores
Entre os exonerados, a expectativa é de que qualquer reclamação sobre os direitos trabalhistas possa inviabilizar futuras nomeações. Esse temor alimenta o silêncio, enquanto outros acreditam que buscar a justiça poderá complicar ainda mais sua reinserção na administração pública municipal.
Impacto no orçamento e na gestão pública
Especialistas apontam que uma medida tão drástica pode comprometer o funcionamento da administração pública. Ao mesmo tempo, o custo das rescisões trabalhistas deve pressionar ainda mais o orçamento municipal, que já enfrenta limitações. Para os munícipes, a falta de clareza sobre a origem dos recursos necessários para arcar com as despesas gera indignação. Afinal, é o cidadão quem, no final, pode acabar pagando essa conta.