Quase 2025, hein? Antes que me esqueça, feliz ano novo!
Caro amigo navegante, 2024 já está nas últimas, 2025 tá na porta, e como dizem, 2026 é logo ali, Logo ali, baba!
Pois bem! Foi um ano fervilhante com as eleições municipais para prefeitos e vereadores. Dando uma volta pela cidade, encontramos gente que ecoa o clássico de Benito de Paula: “Tudo está no seu lugar, graças a Deus!” E, claro, tem aqueles como o velho “Totonho”, que sentencia: “É uma vez de cada”. E, quando chegar a vez dele, ah, meu amigo, não adianta reclamar.
Agora, vejamos o cenário político da nossa querida Simões Filho, Bahia.
Comecemos pela escolha do secretariado do prefeito eleito Del do Cristo Rei. Reza a lenda, e corre pelas esquinas da cidade, que o prefeito eleito só conseguiu uma vaga de secretário para indicar. Já o prefeito que sai hoje, dia 31, monopolizou o resto das pastas para nomear quem bem entender. Parece piada? É quase isso. Podemos chamar de “Lei de Tolentino”, uma norma local que só vale em “Tolentinópolis”, ou melhor, em Simões Filho, Bahia.
Enquanto isso, a verdadeira Lei Eleitoral brasileira — aquela que deveria valer para todos — parece ser apenas um espectador inofensivo, de braços cruzados, assistindo à grandiosa “República Tolentinense” tomar suas próprias rédeas. Como bem sabemos, aqui, em Tolentinópolis, as leis locais mandam mais que o Brasil!
Se isso for verdade, o novo prefeito Del do Cristo Rei começará seu, provável breve, mandato com as amarras necessárias para “se estrepar” rapidinho.
Uma coisa é ser liderado, outra é ser boneco de ventríloquo. E ventríloquo ou titereteiro, para quem não sabe, é o sujeito que controla marionetes com fios que todo mundo vê, mas finge que não. A plateia aplaude, acreditando que a marionete tem vida própria.
Agora, sobre os vereadores: parece que está tudo bem, só que não! A Justiça Eleitoral tem outros planos. Um processo sobre fraudes na cota de gênero pode levar à cassação de oito vereadores. Sim, oito! Entre eles, novatos e pesos-pesados, todos da base do prefeito do território “Tolentinês”. Quá, quá, quá!
Na outra ponta, temos Eduardo, o “Alencar”, o deputado que virou sinônimo de decepção. Os apelidos que ele recebe nos bate-papos de esquina fariam qualquer político, que preza pela sua história, corar. Melhor não repetir aqui para evitar dores de cabeça jurídicas. O certo é que o apoio a ele, na cidade de Simões Filho, está minguando mais rápido que pão fresco na feira.
E, por fim, temos Edson Almeida – o “irmãozinho”. Um dia sorridente, no outro desaparecido. Um mestre do “sumiço estratégico”. Logo Ele, que poderá assumir a prefeitura caso a Justiça Eleitoral decida que o Ministério Público está certo nas acusações contra Del do Cristo Rei.
Sobre Edson que se ouve é: Edson ainda é querido por muitos, mas é bom saber que nada é eterno. Se ele continuar sumindo e aparecendo só quando lhe convém, vai acabar no mesmo patamar de decepção que seu mentor político.
Só para concluir vou deixar registrado aqui a frase mais falada durante 2024 no idioma “Tolentinês”: “Quem não estiver comigo, está fora ou peça pra sair.” Quá quá quá!
E assim seguimos. Feliz ano novo, gente boa!