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Sessão ordinária de Simões Filho é marcada por ataques entre vereadores

Sessão ordinária de Simões Filho é marcada por ataques entre vereadores

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Simões Filho realizada ontem, 25 de março de 2025 , foi marcada pelo retorno do vereador Genivaldo Lima ao plenário após deixar o cargo de secretário de Meio Ambiente. O evento, no entanto, trouxe à tona tensões políticas que culminaram em críticas contundentes ao presidente da Casa, Itus Ramos , e ao vereador Moisés Santos , ambos acusados de adotar posturas contraditórias e pouco construtivas para o debate político local.

O retorno de Genivaldo Lima

O vereador Genivaldo Lima, conhecido por sua postura crítica, reassumiu seu lugar na Câmara após um período à frente da Secretaria de Meio Ambiente na gestão do atual prefeito, Del. Em entrevista recente, ele anunciou publicamente sua posição como opositor ao ex-prefeito Dinha, a quem passou a chamar de “O sem nome”.

A declaração de Genivaldo Lima serviu como catalisador para uma série de ataques pessoais e acusações que dominaram os debates entre os parlamentares, durante a sessão. Além disso, o episódio revelou fragilidades no discurso de outros vereadores, especialmente Itus Ramos e Moisés Santos , cujas falas foram interpretadas como tentativas de apagar contribuições históricas de gestões anteriores.

Itus Ramos: discurso seletivo sobre a história de Simões Filho

Um dos momentos mais controversos da sessão ocorreu quando o presidente da Câmara, Itus Ramos , declarou que “não aceita que a história do ex-prefeito e da deputada seja apagada”. Embora sua intenção fosse defender o legado do ex-prefeito Dinha e da deputada ligada ao mesmo grupo político, sua fala foi vista como contraditória. Críticos apontam que Itus parece ignorar as contribuições significativas de outras administrações, como por exemplo, as dos ex-prefeitos Eduardo Alencar e Edson Almeida , que moldaram grande parte do desenvolvimento urbano e social de Simões Filho.

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A cidade, ainda jovem e em construção, deve muito de sua infraestrutura básica às gestões anteriores. Porém, ao priorizar apenas o legado de um grupo específico, Itus Ramos foi acusado de promover um apagamento seletivo da história, prática que ele próprio afirmou combater.

“É difícil levar a sério alguém que diz defender a memória política da cidade, mas escolhe lembrar apenas o que lhe convém”, afirmou uma liderança política da cidade, em referência ao discurso de Itus.

Moisés Santos: entre o teatro e a contradição

Outro alvo de críticas foi o vereador Moisés Santos, cuja atuação durante a sessão foi classificada como superficial e oportunista. Em vez de propor um debate inteligente e democrático, Moisés concentrou-se em atacar Genivaldo Lima, questionando suas recentes declarações sobre o apoio dado ao grupo do ex-prefeito Dinha durante 20 anos.

No entanto, críticos lembraram que Moisés já protagonizou episódios semelhantes no passado, com falas ainda mais agressivas. Em 5 de março de 2024, ele declarou ter “nojo” de pertencer ao grupo político liderado por Eduardo Alencar, além de expressar vergonha por ter sido candidato ao lado dele. Essa fala, dirigida a todo um grupo político, teve impacto muito maior do que a crítica específica feita por Genivaldo Lima ao ex-prefeito Dinha.

“A diferença é clara: enquanto Genivaldo pediu desculpas por um erro reconhecido, Moisés joga para a plateia com discursos inflamados que não acrescentam nada ao debate político”, afirmou um observador presente na sessão. Para muitos, o comportamento de Moisés reflete uma postura oportunista, voltada mais para ganhar aplausos do que para construir soluções para a cidade.

Teatro das intervenções e ausência de ação concreta

As tentativas de conter as manifestações hostis também foram alvo de críticas. Servidores públicos presentes na sessão, que deveriam estar cumprindo suas cargas horárias em seus postos de trabalho, proferiram vaias e ofensas aos vereadores de oposição. O presidente Itus Ramos tentou intervir, mas suas ações foram vistas como mero teatro. As intervenções só ocorreram após as ofensas já terem sido proferidas, levantando dúvidas sobre a eficácia de suas medidas.

A ameaça de chamar seguranças para retirar os agressores também foi considerada pouco convincente. Para muitos, tratava-se de uma encenação destinada a mascarar a impunidade dos envolvidos. “Chamar atenção depois que o estrago já foi feito não resolve nada. Parece mais um ‘me engana que eu gosto’”, comentou outro observador, durante a sessão.

A sessão ordinária de ontem expôs as fragilidades do discurso de alguns vereadores, especialmente Itus Ramos e Moisés Santos, cujas falas foram interpretadas como tentativas de apagar ou distorcer a história política de Simões Filho. Enquanto isso, a população espera que os parlamentares priorizem o bem-estar da cidade em vez de se perderem em disputas desnecessárias e retórica vazia.

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