A entrevista do vereador licenciado Genivaldo Lima ao programa Linha Quente (disponível no YouTube), em 17 de março de 2025 – última segunda-feira, trouxe à tona denúncias complementares que reforçam o processo contra a chapa do ex-prefeito Dinha (Diógenes Toletino) e vereadores por fraude na cota de gênero e abuso de poder. Genivaldo Lima destacou que a gestão anterior “estourou o orçamento do executivo sem pedir complementação” , conforme trecho transcrito:
“…mais uma coisa é estourar o orçamento do executivo e não pedir complementação a gente. Tudo isso aconteceu.” Declarou Genivaldo Lima durante a entrevista
A fala corrobora com a denúncia do Ministério Público (MP) , que investiga nomeações irregulares de apoiadores políticos durante o período pré-eleitoral. Essas nomeações, segundo o MP, teriam distorcido o orçamento municipal e configurado abuso de poder econômico.
Orçamento irregular e falta de transparência
Genivaldo Lima enfatizou que o ex-prefeito não obteve autorização da Câmara para extrapolar o orçamento, prática que pode caracterizar gestão temerária . “O orçamento foi estourado para beneficiar aliados, e isso não foi debatido com a Câmara” , afirmou 1. O Tudo é Política apurou que o MP analisa se houve desvio de finalidade nas nomeações, o que poderia invalidar mandatos por fraude na cota de gênero 3.
Impacto nas eleições
A conexão entre o estouro orçamentário e as eleições de 2024 é investigada como abuso de poder político . Especialistas ouvidos pelo Tudo é Política explicam que o uso da máquina pública para favorecer aliados pode levar à cassação da chapa formada por Del e Simone Costa.
Contexto jurídico
O MP já denunciou a chapa de Dinha e Simone, além de vereadores, por irregularidades na cota de gênero. A entrevista de Lima pode servir como complemento probatório para os processos, especialmente por expor a gestão irresponsável do orçamento.
A oposição pressiona pela cassação, enquanto apoiadores de Dinha classificam as acusações como “politização de fatos comuns.“