Caro amigo navegante, Em Simões Filho, há quem domine com maestria uma habilidade rara: a arte de governar sem assumir nada.
A cidade enfrenta problemas antigos com novas desculpas.
E os responsáveis atuais preferem apontar o dedo do que arregaçar as mangas.
Oito anos de poder. Zero responsabildiade
Já se passaram dois mandatos completos.
Mesmo assim, a narrativa oficial insiste em mirar no retrovisor.
A culpa, dizem, é de quem já saiu da prefeitura há quase uma década.
É como culpar o pedestre de 2014 por um atropelamento em 2024.
A versão dos fatos é uma só. A versão deles, muitas
Na ausência de resultados, sobra discurso.
E parte desse discurso ganha eco em alguns espaços onde a checagem virou detalhe, se é que algum dia existiu.
Argumentos se repetem, dados se moldam e versões se multiplicam.
Tudo em nome de um enredo onde a culpa sempre mora em outro CEP.
Quem tem a caneta, tem a culpa
Quem governa, governa. Quem justifica, se esconde.
E Simões Filho cansou de quem prefere discursos prontos a soluções reais.
Quando se tem oito anos de caneta na mão, não dá mais pra culpar o passado.
A responsabilidade é de quem está — e permanece — no comando.
Vergona na cara é Política Pública
O eleitor pode até esquecer uma promessa ou outra.
Mas nunca esquece quem virou especialista em transferir culpa.
Simões Filho não precisa de culpados do passado.
Precisa de coragem no presente.
Chega dessa de: Nós somos os bons, eles são os maus.
