Da série “Chega de Enganar o Povo” – O Terminal Rodoviário de Simões Filho, projeto aprovado pela Câmara Municipal em 2019 através do PL nº 020/2019, continua com obras atrasadas às vésperas do prazo final de entrega prometido à população. A situação tem gerado insatisfação entre moradores e levado o ex-candidato a vereador Binho do Detran, que obteve expressivos 1.800 votos nas últimas eleições, a assumir papel de destaque na fiscalização do andamento das obras.
O projeto, que autorizou a contratação de operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal para a construção do novo terminal, foi aprovado em sessão extraordinária no dia 21 de novembro de 2019. Na época, a iniciativa foi comemorada como solução para os problemas de infraestrutura do transporte coletivo no município.

Quatro anos depois, no entanto, a realidade mostra uma obra que não foi concluída dentro do cronograma original. Com o prazo final se aproximando, não há informações oficiais sobre quando a população poderá contar com o novo terminal rodoviário. Enquanto isso, os usuários continuam enfrentando as condições precárias da estrutura atual.

Binho do Detran, atual coordenador geral do Detran em Simões Filho e conhecido por seu histórico de atuação na oposição, tem sido um dos principais cobradores de explicações sobre os atrasos. “A população tem o direito de saber por que essa obra estratégica para a cidade não foi concluída no prazo prometido”, afirma o ex-candidato, que mantém pressão por transparência na aplicação dos recursos públicos.
Entre os questionamentos levantados estão:
- O estágio atual de execução das obras
- As razões para o não cumprimento do cronograma original
- A existência de fiscalização por parte da Câmara Municipal
- A nova previsão para conclusão do projeto
A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Simões Filho para obter informações atualizadas sobre o andamento das obras, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. Vereadores que aprovaram o projeto em 2019 também foram procurados para comentar sobre a fiscalização do contrato, mas não se manifestaram.
Enquanto as respostas oficiais não chegam, moradores que dependem diariamente do transporte coletivo seguem aguardando a tão prometida melhoria na infraestrutura rodoviária da cidade. O caso tem potencial para se tornar mais um exemplo dos desafios na execução de obras públicas e na prestação de contas à população.