Bombeiro Mota e o nome não pronunciado de Eduardo Alencar

Imagem ilustrativa destacando a política local em Simões Filho.

Caro amigo navegante, te desejo bom fim de semana! Ah, Simões Filho, terra de tantas nuances e reviravoltas políticas que dariam um roteiro digno de uma novela de horário nobre. Mas hoje, nosso protagonista é ninguém menos que o Bombeiro Mota, um homem que domina as chamas, mas parece queimar oportunidades quando o assunto é política. E, claro, que a coluna Textículos do Mário, vai esmiuçar essa comédia de erros digna de aplausos silenciosos.

O Padrinho esquecido

Parece que o Bombeiro Mota, agora vereador, deu um “olé” digno de circo em seu padrinho político, o onipresente (ou não) Eduardo Alencar. E olha que Eduardo não é qualquer figurante nessa novela: quatro mandatos como prefeito e uma longa história de articulações políticas em Simões Filho. Ele moldou a trajetória de Mota como quem esculpe uma obra de arte – mas que, no fim, ficou sem assinatura.

E o que aconteceu no grande momento de posse? Nada. Nem um “muito obrigado, deputado”. Nem um mísero gesto de reconhecimento. Talvez Mota tenha achado que um simples “valeu aí” mental seria suficiente para expressar sua gratidão. Ou, quem sabe, a palavra “Eduardo” virou um daqueles termos que, se pronunciados, invocam má sorte política. Mistérios!

A Leitura política que não se lê

Agora, convenhamos: dizer que Mota “não tem leitura política” é quase redundante. Ao não mencionar o nome do padrinho, ele conseguiu desagradar a quem o ajudou e ainda deu um sinal claro para o outro lado. Esse gesto silencioso, porém barulhento, sugere uma habilidade política no nível de quem joga xadrez tentando derrubar as peças do adversário com um movimento só.

Mas vamos dar um desconto. Afinal, coragem política não é para qualquer um. Pronunciar o nome de Eduardo Alencar em alto e bom som pode ser tão intimidador quanto encarar um incêndio sem equipamento adequado. Será que Mota ficou com medo de parecer “atrelado demais”? Ou foi simplesmente um descuido fruto de inexperiência? No fundo, só ele sabe. E talvez nem ele. Quá quá quá!

O apadrinhamento sem presença

Do outro lado dessa tragicomédia, temos Eduardo Alencar, que, em vez de brilhar na posse do seu afilhado político, preferiu o silêncio da ausência. Talvez estivesse ocupado com outros compromissos, ou quem sabe ele mesmo tenha preferido evitar desgastes. Afinal, quem nunca preferiu deixar a batata quente esfriar um pouco?

De qualquer forma, não dá para ignorar que a falta de um representante na posse soou como um eco vazio. Um sinal, talvez, de que o legado político de Eduardo em Simões Filho está perdendo força – o que, convenhamos, é um prato cheio para os rivais explorarem.

O Futuro (Ou a falta dele)

E o que esperar do Bombeiro Mota, agora sentado na cadeira de vereador? Bem, se a trajetória dele seguir o roteiro previsível, em breve ele estará aplaudindo efusivamente os discursos do prefeito recém-empossado, Del, enquanto exalta a figura quase divina de Dinha. Porque, amigo navegante, em política, a lealdade às vezes é tão efêmera quanto promessas de campanha.

Talvez Mota ainda tenha tempo para amadurecer. Afinal, juventude e oportunidade são ingredientes valiosos para quem deseja se tornar uma liderança notável. O problema é que, em Simões Filho, o que se vê muitas vezes são líderes que, em vez de aprender com o tempo, acabam deixando o tempo aprender com eles.

No fim das contas, a história de Bombeiro Mota e Eduardo Alencar é uma mistura de gratidão esquecida, oportunidades desperdiçadas e, claro, com o mandato recém-iniciado, há quem diga que novos capítulos dessa saga de esquecimentos e omissões já estão a caminho, consolidando Mota como um protagonista improvável nas próximas cenas políticas de Simões Filho. O que será dele? Só o tempo – e os próximos deslizes – poderão revelar.

Até lá, seguimos acompanhando as notícias de Simões Filho, porque, convenhamos, essa cidade é um verdadeiro caldeirão político. E quem resiste a tanto drama e a irônia dos Textículos do Mário?

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