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 STF adia julgamento sobre revisão da vida toda no INSS após pedido de Toffoli

Ministro Dias Toffoli leva revisão da vida toda ao plenário físico do STF.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu destaque no julgamento do caso conhecido como “revisão da vida toda”, que trata de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com o pedido, a discussão foi transferida do plenário virtual para o plenário físico, adiando a decisão final sobre o tema. Toffoli considerou o assunto relevante o suficiente para ser debatido presencialmente, em vez de apenas registrar votos de forma virtual.

O ministro Nunes Marques, relator do caso, já havia votado contra a devolução dos valores recebidos por aposentados que foram beneficiados em ações judiciais anteriores. Seu entendimento foi acompanhado pelos ministros Alexandre de MoraesCristiano Zanin e Flávio Dino. No entanto, com a transferência para o plenário físico, os ministros poderão revisar ou manter seus votos. Ainda não há data definida para a retomada do julgamento.

O que está em jogo no julgamento?

O STF deve decidir se a nova regra para cálculo de aposentadorias, definida em 2024, será aplicada retroativamente a processos já em andamento antes da decisão. Além disso, os ministros precisarão determinar se os beneficiários da revisão da vida toda deverão devolver os valores recebidos.

Anteriormente, os trabalhadores podiam escolher entre duas opções de cálculo para suas aposentadorias, visando evitar prejuízos causados pela alta inflação antes do Plano Real. Em 2024, o STF estabeleceu um cálculo único e obrigatório, eliminando a possibilidade de escolha.

Posicionamento do presidente do STF

O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, já sinalizou que não vê necessidade de os aposentados devolverem os valores recebidos antes da nova decisão da Corte. No entanto, a questão ainda depende do posicionamento dos demais ministros no plenário físico.

Impactos da decisão

A decisão do STF sobre a revisão da vida toda pode afetar milhares de aposentados que já receberam valores com base nas regras anteriores. Caso a Corte decida pela devolução, muitos beneficiários poderão enfrentar dificuldades financeiras. Por outro lado, a manutenção dos valores já pagos traria alívio a esses trabalhadores.

O julgamento ainda precisa ser agendado para o plenário físico, sem prazo definido. Enquanto isso, aposentados e segurados do INSS aguardam ansiosamente pela decisão final, que pode impactar diretamente suas rendas e planejamentos financeiros.

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