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Relator mantém decisão que pode cassar Glauber Braga em caso apontado como armação da extrema-direita

Relator mantém decisão que pode cassar Glauber Braga em caso apontado como armação da extrema-direita

A decisão do relator Alex Manente (Cidadania-SP) de rejeitar o recurso apresentado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) ganhou contornos de uma clara armação política . O caso, que agora segue para votação no plenário da Câmara, é visto por muitos como uma manobra orquestrada por setores da extrema-direita, especialmente deputados do Partido Liberal (PL) , para calar um dos parlamentares mais atuantes e incômodos do Brasil.

Principais pontos do caso

  • Denúncia contra Glauber por agressão a membro do MBL
  • Indícios de motivações políticas ligadas ao PL
  • Alertas sobre perseguição articulada pela extrema-direita
  • Defesa de Glauber aponta manipulação no Conselho de Ética

Manente negou o recurso apresentado pela defesa de Glauber, argumentando que parte das alegações tratava do mérito do processo, algo que não caberia à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No entanto, críticos enxergam nessa postura uma tentativa de blindar aliados da extrema-direita e acelerar a punição de um deputado que tem exposto as falcatruas do orçamento secreto , tema diretamente ligado ao ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e a outros membros do PL.

Segundo Glauber, o episódio que motivou o processo foi forjado: uma suposta agressão a um membro do Movimento Brasil Livre (MBL) nas dependências da Câmara teria sido usada como pretexto para abrir um processo de cassação. Ele acusa seus oponentes de estarem utilizando o caso para silenciar vozes dissonantes no Congresso.

A narrativa da armação da extrema-direita

Parlamentares do PSOL e PT têm alertado sobre o risco de perseguição política no caso. Para eles, o processo contra Glauber é uma retaliação direta às suas denúncias sobre irregularidades no orçamento secreto. Essa tese ganha força quando se observa que outros deputados envolvidos em polêmicas muito mais graves nunca enfrentaram processos tão rigorosos.

Além disso, as alegações de Glauber sobre cerceamento de defesa foram rejeitadas sob o argumento de que o Supremo Tribunal Federal (STF) já analisa esse ponto. Contudo, especialistas questionam: será que o STF realmente tem condições de garantir imparcialidade em um caso tão politizado?

Os defensores de Glauber também criticaram a desproporcionalidade da pena sugerida , considerando que o incidente teve menor gravidade em comparação a outros casos no Congresso. Para eles, há claros sinais de que o objetivo não é punir um erro, mas sim eliminar um opositor incômodo.

O papel do PL na trama

De acordo com aliados de Glauber, o PL , partido que representa a base da extrema-direita no Brasil, está por trás dessa articulação. Eles afirmam que deputados do PL, inconformados com as denúncias de Glauber sobre corrupção e desvios de recursos públicos, estão usando o caso para tentar neutralizá-lo politicamente.

O Conselho de Ética, órgão responsável pela condução inicial do processo, também é alvo de críticas. Glauber alega que o relator do órgão foi suspeito ao conduzir o caso, enquanto Manente argumenta que as provas são robustas e baseadas em registros audiovisuais . No entanto, críticos afirmam que essas imagens podem ter sido manipuladas ou retiradas de contexto para justificar a abertura do processo.

Perspectivas futuras

Se o processo avançar, como tudo indica, Glauber enfrentará uma batalha ainda mais acirrada. Seus aliados prometem mobilizar apoio popular para denunciar o que chamam de armação da extrema-direita . Eles argumentam que este caso é mais um exemplo de como certos setores do Congresso tentam calar vozes que defendem transparência e justiça social no Brasil.

Enquanto isso, a opinião pública acompanha atenta. Será que o plenário da Câmara decidirá com base na verdade dos fatos ou cederá às pressões de grupos políticos que priorizam interesses próprios em vez do bem comum?

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