Olá, amigo navegante! Prepare sua melhor dose de café – ou quem sabe de paciência –, pois a política baiana nunca nos decepciona quando o assunto é gerar memes disfarçados de declarações sérias. Hoje, os Textícuos do Mário – a coluna mais sarcástica da politica baiana vai tratar dele, ACM Neto, no máximo do respeitinho, claro! O palco da vez é Caracas, na Venezuela, onde a posse do presidente Nicolás Maduro deu início a um espetáculo de indignação seletiva. O protagonista? Ele mesmo, ACM Neto, o “profeta do caos” e, aparentemente, guardião supremo de uma democracia de manual que ele próprio esqueceu de ler.
“Netinho” e a seletividade democrática
ACM Neto, entre um suspiro de nostalgia dos tempos em que “Grampinho” era só uma referência aos arquivos secretos de seu avô, aproveitou a deixa para alfinetar o presidente Lula e, de quebra, o governador Jerônimo Rodrigues. Disse o rapaz, em tom solene e indignado:
“Parece que para o governo a defesa da democracia é seletiva. Para os amigos ditadores, a postura é fechar os olhos e fingir que nada está acontecendo.”
Ora, Neto, seleções democráticas são um tema delicado para quem fez vista grossa ao caos pré-apocalíptico que foi o governo Bolsonaro.
O apoio ao “capitão” e o silêncio conveniente
Lembra-se daquele apoio entusiasmado ao “capitão”, mesmo enquanto ele planejava seu golpe a Democracia Brasileira, com direito a frases como “fuzilar a petralhada” e o fetiche por fechar o Congresso? Curiosamente, o Neto democrata de hoje estava, na época, calado como quem tenta não acordar um urso hibernando.
Diplomacia e histeria seletiva
Agora, amigo navegante, Neto resolveu que uma mera presença protocolar da embaixadora do Brasil na posse de Maduro é motivo para escândalo. Talvez ele tenha confundido diplomacia com adesão política. Afinal, a função de uma embaixadora é, entre outras coisas, evitar barracos no cenário internacional – coisa que Neto, com sua verborragia, parece não compreender. Enquanto isso, seu silêncio sobre as peripécias de Bolsonaro para ir à posse de Trump é ensurdecedor. Trump, aliás, que quer renomear o Golfo do México e invadir o Canadá e a Groelândia. Mas para isso, Neto também prefere calar a boca.
Memória seletiva e surra no bom senso
E por falar em memória seletiva, quem se lembra daquela promessa de dar uma “surra” no presidente Lula? Pois é, nem parece o mesmo Neto que hoje discursa sobre democracia e civilidade. Será que o nosso jovem político acredita que a população não enxerga sua hipocrisia como quem vê um elefante em um elevador?
Quando o silêncio fala mais alto
Ah, e o golpe contra a democracia brasileira? Aquele que Bolsonaro tramou ao vivo e a cores? ACM Neto ainda está em silêncio absoluto. Aparentemente, a indignação democrática é acionada apenas quando conveniente.
Por essas e outras, amigo navegante, fica o conselho dos mais sábios: “Mió calá.” Afinal, quando o discurso soa como eco vazio de um passado coronelista e autoritário, é melhor guardar a indignação seletiva para os almoços de domingo. Até a próxima nos Textículos do Mário!
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