Um homem de 61 anos foi linchado por populares após sequestrar e abusar de uma menina de 9 anos em Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul. O caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (26) e chocou a comunidade local. A Brigada Militar (BM) confirmou que o suspeito tinha antecedentes criminais, incluindo feminicídio, tráfico de drogas e crueldade contra animais.
De acordo com a BM, o desaparecimento da criança foi denunciado na noite de terça-feira (25). Na manhã seguinte, os policiais foram alertados sobre a localização da menina em um estabelecimento comercial. Ao chegarem ao local, os militares ouviram gritos e encontraram a vítima trancada em um alçapão com tampa de concreto, coberto por caixas de cerveja. A menina foi resgatada e relatou ter sido abusada pelo dono do estabelecimento. Ela foi encaminhada para atendimento médico.
O que aconteceu após o resgate?
Enquanto os policiais realizavam o resgate, um grupo de populares invadiu o local e começou a agredir o sequestrador. Apesar das tentativas dos militares para conter a multidão, a situação fugiu do controle. O suspeito foi gravemente ferido e, mesmo com a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não resistiu aos ferimentos. Um policial militar também foi atingido por uma garrafada durante a confusão, sofrendo ferimentos no braço.
Antecedentes criminais do suspeito
O homem de 61 anos já tinha um histórico criminal extenso, incluindo condenações por feminicídio, tráfico de drogas, furto em veículos e crueldade contra animais. A notícia de seus crimes anteriores aumentou a revolta dos moradores, que decidiram fazer justiça com as próprias mãos.
Impacto na comunidade
O caso gerou comoção e indignação em Tramandaí. A ação dos populares, embora condenável, reflete a frustração com a segurança pública e a sensação de impunidade. Autoridades locais reforçaram a importância de aguardar as investigações e evitar ações de violência coletiva.
Vídeos circulam na internet
Imagens do momento em que o suspeito é agredido pelos populares viralizaram nas redes sociais. Os vídeos mostram a intensidade da revolta e a dificuldade dos policiais em controlar a situação. A BM reforçou que investigará o caso e tomará medidas para evitar incidentes semelhantes no futuro.