Desde a última quinta-feira (10), o Centro de Bioimagem de Simões Filho , importante unidade de saúde do município, está fechado sem previsão de reabertura. O motivo? A combinação de problemas graves que incluem equipamentos hospitalares defeituosos, ausência de materiais básicos e a falta de pagamento aos médicos e funcionários.
Principais problemas enfrentados pelo centro:
- Equipamentos hospitalares sem manutenção há meses
- Ausência de materiais de apoio para exames e limpeza
- Falta de pagamento ao grupo de médicos responsáveis pelos atendimentos
- Deficiência no número de profissionais disponíveis
- Funcionários fazendo vaquinhas para comprar itens essenciais
Ainda segundo informações recebidas pela redação do Tudo é Política , os funcionários que permanecem no local relatam situações alarmantes. Eles precisam organizar vaquinhas colaborativas para adquirir materiais de limpeza e higiene pessoal, essenciais para o funcionamento básico da unidade.
O vereador Genivaldo Lima visitou o local na manhã desta segunda-feira (14) e confirmou a gravidade da situação. Em suas redes sociais, ele publicou um vídeo mostrando que a bioimagem está completamente paralisada. O conteúdo pode ser conferido no perfil oficial @genivaldolima25 no Instagram.
A responsabilidade pela crise tem sido atribuída tanto ao ex-prefeito Dinha quanto ao atual prefeito Del do Cristo Rei . Ambos são acusados de negligenciar a gestão da saúde pública ao manter Iridan Brasileiro no cargo de secretária de saúde, supostamente por acertos políticos. Essa decisão teria contribuído para o colapso administrativo e operacional do centro.
Além disso, especialistas apontam que a falta de investimento em infraestrutura e recursos humanos compromete diretamente a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população. Esse cenário não apenas prejudica os pacientes, mas também aumenta a sobrecarga em outras unidades médicas da região.
Portanto, fica evidente que o caso do Centro de Bioimagem de Simões Filho reflete uma gestão inadequada e descompromissada com a saúde pública. É urgente que medidas sejam tomadas para resolver essa crise e garantir o direito básico da população ao acesso à saúde de qualidade.