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E aí, Del? Iridan continua e saúde afunda em Simões Filho

filas da regulação Simões Filho

É inacreditável, mas é real. No mês que deveria celebrar as mulheres, mães e idosas de Simões Filho se veem obrigadas, novamente, a dormirem na fila para marcar uma simples consulta médica. No mercado municipal, a cena se repete: filas que começam 24 horas antes do atendimento, falta de banheiros, água e respeito. Enquanto isso, a Secretaria de Saúde, comandada por Iridan Brasileiro, age com indiferença – a mesma secretária e as mesmas cenas que já eram denunciadas nas eleições de 2024.

Durante a campanha, vídeos mostravam moradores dormindo em folhas de papelão, nas mesmas filas que hoje se repetem, mas a gestão anterior chamou isso de “conquista para a população”. Agora, Del do Cristo Rei, que prometeu mudanças, repete tudo: mantém Iridan no cargo, mesmo com rumores de que o ex-prefeito Dinha influencia decisões na pasta.

Ao saberem que registros, vídeos e fotos da situação estavam sendo feitos por diversas pessoas, a Secretaria de Saúde buscou minimizar o impacto das imagens, conduzindo as pessoas que já estavam na fila para dentro do mercado municipal, mantendo assim a cena longe dos olhos da população.

Pergunta sem resposta

Por que Del não trocou a secretária? A pergunta ecoa nas ruas. Apontado como uma pessoa sem experiência administrativa, o prefeito Del parece refém de Dinha, que supostamente impõe Iridan como condição para apoio político. Enquanto eles jogam xadrez com cargos, a população sangra:

  • Farmácias vazias, postos sem médicos, agentes de saúde perseguidos;
  • Há denúncias não confirmadas de que o Centro de Bioimagem seria usado para alianças regionais;
  • Servidores relatam transferências que associam a críticas ao governo.

Um caso que chamou a atenção: uma agente concursada denunciou que foi removida para um bairro distante após apoiar o deputado Eduardo Alencar. O recado, segundo ela, é claro: “Quem não bajula, paga”.

Outro caso que ganhou destaque durante a campanha eleitoral de 2024 foram as denúncias não comprovadas sobre o Centro de Bioimagem atendendo pacientes de outras cidades em troca de apoio político. Essas denúncias nunca foram contestadas, nem pela gestão passada, nem pela atual, o que significa que, se forem verdadeiras, ainda podem estar acontecendo, especialmente com as eleições de 2026 no horizonte.

A Hipocrisia nas redes sociais

Nas redes sociais, um grupo de apoiadores do prefeito, que críticos apelidaram de “gabinete do ódio”, já começam a culpar as vítimas. “Elas não se organizam”, “é exagero”, dizem os posts que defendem a gestão. Mas a verdade é outra:

  • A fila da regulação é um sintoma da gestão desastrosa de Del;
  • Manter Iridan é um atestado de incompetência – ou conivência;
  • O ex-prefeito Dinha ditando regras prova que Del não manda nada.

Enquanto isso, mulheres como Maria, 58 anos, que esperou 18 horas por uma consulta de rotina, resumem a tragédia: “É como se a gente não existisse”.

Simões Filho merece mais

O prefeito Del, que luta para mostrar ser capaz de fazer uma gestão com identidade própria, se vê incapaz de demitir Iridan, mesmo diante do caos. Essa situação revela falta de pulso e de autoridade. Se em 2025 as filas da saúde são a prova viva do fracasso, a população já sabe: o problema não é falta de recurso, é falta de prioridade.

Enquanto a saúde virar palco de politicagem, quem paga é o povo. Resta saber até quando Simões Filho aceitará ser refém de uma política questionável, onde mulheres viram números, vidas viram estatísticas, e promessas viram piada.

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