Na manhã deste sábado (22), o Vaticano confirmou que o Papa Francisco sofreu uma crise respiratória asmática, que exigiu a administração de oxigênio em altas doses e uma transfusão de sangue. O boletim médico divulgado reforça que o pontífice permanece em quadro crítico de saúde e “não está fora de perigo”.
Os exames de sangue realizados neste sábado revelaram plaquetopenia (redução de plaquetas) associada a uma anemia, o que levou os médicos a realizarem a transfusão. O comunicado do Vaticano destacou a preocupação com esses marcadores hematológicos, essenciais para monitorar a evolução do estado de saúde do Papa.
O que diz o boletim médico?
O texto divulgado pelo Vaticano informa: “O Santo Padre continua vigilante e passou o dia na poltrona, embora mais sofrido do que ontem. No momento, o prognóstico é reservado”. A mensagem reforça a necessidade de cautela, já que a evolução do quadro clínico do pontífice ainda é incerta.
Histórico de problemas respiratórios
O Papa foi internado após uma série de problemas respiratórios que se manifestaram inclusive em eventos públicos recentes. Anteriormente, os médicos diagnosticaram uma infecção polibacteriana e uma pneumonia bilateral, condições que exigiram tratamento intensivo devido à sua “condição clínica complexa”.
Episódios anteriores de saúde
Este não é o primeiro episódio grave de saúde enfrentado pelo pontífice. Em março de 2023, ele já havia sofrido uma pneumonia aguda e grave, localizada na parte inferior dos pulmões. Na ocasião, o Papa chegou a relatar as palavras de um fiel: “Padre, eu vi a morte chegando, e ela é feia, hein!”.
Deterioração gradual da saúde
Nos últimos dois anos, a saúde do Papa tem se deteriorado progressivamente, agravada por acidentes domésticos e problemas nos joelhos e quadris, que o obrigaram a utilizar uma cadeira de rodas. Com as baixas temperaturas na Itália, que favorecem doenças respiratórias, os médicos recomendaram evitar o contato com o ar frio, o que levou ao cancelamento de eventos públicos.