Na última terça-feira (18), a Câmara Municipal de Simões Filho realizou a sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos para 2025. O plenário ficou lotado, mas o evento foi marcado por ausências significativas de membros importantes da gestão municipal, gerando descontentamento e especulações sobre o apoio ao prefeito Devaldo Soares (Del).
O que marcou o evento?
- A vice-prefeita Simone Costa não compareceu. Ela alegou virose em nota oficial.
- Secretários como Kemuel Martins, genro do ex-prefeito Dinha, e Igor Matheus, filho do ex-prefeito Diógenes Tolentino, também faltaram.
- Genivaldo Lima, vereador licenciado e secretário, não esteve presente.
A ausência mais comentada foi a da deputada Kátia Oliveira. Apesar de defender a valorização feminina na política, ela não compareceu à sessão que marcou o retorno de uma mulher ao parlamento municipal após anos. A vereadora Andrea Almeida representou essa conquista.
A assessoria da deputada publicou uma nota destacando sua visão sobre a participação feminina na política. No entanto, sua falta de presença no evento gerou críticas. Muitos viram o ato como deselegância e desrespeito aos eleitores.
Desentendimentos políticos?
As ausências de figuras ligadas ao ex-prefeito Dinha sugerem uma possível fratura política dentro da gestão de Del. A falta de apoio explícito ao prefeito atual indicou desrespeito e desalinhamento entre as lideranças municipais.
O simbolismo da presença feminina
A eleição de Andrea Almeida como vereadora foi um marco histórico para Simões Filho. Ela é a única mulher a ocupar uma cadeira na Câmara após anos. A ausência de Kátia Oliveira, que tem como lema a “voz feminina na política da Bahia”, representou uma oportunidade perdida para fortalecer essa conquista.
A sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos de 2025 deixou claro que, além das questões políticas, há um abismo entre discurso e prática na valorização da mulher na política. Enquanto Andrea Almeida assume seu lugar como representante feminina, as ausências de figuras importantes como Kátia Oliveira e membros da gestão municipal mostram que ainda há muito a ser feito para consolidar a igualdade de gênero e a unidade política em Simões Filho.