Na última quinta-feira (19), o Senado bateu o martelo: a PEC do Corte de Gastos foi aprovada! Com 55 votos a favor e 18 contra, a proposta do governo Lula vai mexer no bolso de muita gente, mas será que é pra melhor? Agora o texto segue pra sanção do presidente, mas já dá pra gente entender o que vem por aí.
Abono Salarial: Vai sobrar ou vai faltar?
Se você é trabalhador formal que ganha até dois salários mínimos, pode se preparar: o abono salarial não vai mais crescer no ritmo do mínimo. A ideia é que ele seja corrigido apenas pela inflação. O que isso significa? Que, com o tempo, menos gente vai ter direito ao benefício. Economistas falam que o governo vai economizar R$ 2 bilhões até 2027 com essa mudança.
E como isso te afeta? Bom, se você está no limite pra receber o abono, pode acabar perdendo o direito nos próximos anos.
Dinheiro da Educação: Pra onde vai?
Um dos pontos mais polêmicos era o uso do dinheiro do Fundeb pra pagar merenda escolar. Mas relaxa, isso foi tirado do texto. O financiamento da merenda continua garantido pelo PNAE, como sempre foi. Agora, parte do Fundeb vai pra ampliar o ensino integral em estados e municípios.
E o impacto? Em 2025, isso deve render R$ 5,5 bilhões pro ensino integral. Boa notícia, né? Mas há quem diga que mexer tanto no Fundeb pode tirar dinheiro de outras áreas importantes da educação básica.
Supersalários: Vai cair na real?
Outra promessa era acabar com os supersalários do funcionalismo público. Mas, na prática, não foi bem assim. O texto final deixou um buraco: as verbas indenizatórias que passam do teto constitucional ainda vão existir até que uma lei específica seja aprovada.
Resumo da ópera: Por enquanto, nada de muito novo nesse quesito. E tem mais: um projeto em tramitação pode criar exceções pra juízes e promotores. Ou seja, pode acabar aumentando os gastos, em vez de reduzir.
O que isso significa pra você?
Pra quem acha que essa PEC vai resolver todos os problemas do Brasil, é bom diminuir as expectativas. Sim, ela ajuda a organizar as contas públicas, mas não é nenhuma solução milagrosa. Tem pontos positivos, como mais dinheiro pro ensino integral, mas também tem ajuste no abono salarial e os supersalários que continuam sem muita mudança.
E o futuro? A sanção presidencial vai ser o próximo passo, mas outras discussões e ajustes ainda vão rolar no Congresso. Fique ligado!