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Pastor Junior Oliveira rompe com grupo político de Dinha e Kátia Oliveira

Pastor Junior Oliveira rompe com grupo político de Dinha e Kátia Oliveira

O impacto do desligamento e possíveis desdobramentos na política de Simões Filho

No último final de semana, o pastor Junior Oliveira anunciou publicamente seu desligamento do grupo político liderado pelo ex-prefeito Diógenes Tolentino (Dinha) e pela deputada Kátia Oliveira. O comunicado, feito por meio das redes sociais, traz um tom de frustração e reforça a influência das igrejas evangélicas nas eleições municipais da cidade. Embora o pastor não seja uma figura determinante no xadrez político local, sua saída pode sinalizar um movimento maior caso a decisão da Justiça determine uma nova eleição devido ao processo por abuso de poder econômico e político. Se isso ocorrer, o efeito dominó poderá levar outros aliados a seguir o mesmo caminho.

O comunicado oficial

O pronunciamento de Junior Oliveira, feito no dia 07 de fevereiro de 2025, reflete uma mistura de sentimentos e uma insatisfação acumulada ao longo dos últimos anos. Leia a íntegra da mensagem:

SIC “Hoje é um dia diferente da minha vida, com uma mistura de sentimentos comunico vocês meu total desligamento do meio político partidário.

A partir de hoje, , dia 07/02/2025 me desligo totalmente do grupo político liderado pelo ex prefeito de Simões Filho Diógenes Tolentino e Kátia Oliveira. Durante 9 anos da minha vida me dediquei com máxima intensidade, manhã, tarde, noite, madrugada, sendo fiel e acima disso fui LEAL, sabemos que nem todo fiel é leal, mas todo leal é fiel, e a minha lealdade eu provei todos os dias durante esse ciclo, abdiquei de inúmeras coisas da minha vida, sacrifiquei coisas e pessoas visando um futuro melhor para a minha cidade, minha família e para mim.

Com isso, declaro que também não seguirei caminhando com o atual prefeito Del do Cristo Rei e com Vereador Belo Gazineu, esse fechamento de ciclo é necessário. Reitero a minha lealdade em cada voto, em cada trabalho realizado, em cada família que alcançamos, da minha parte não faltou entrega e isso foi provado de várias formas.

Deixo claro aqui, não quero que nenhum político me procure pra nada, literalmente nada. Sempre fui apaixonado pela política como meio de transformação social, sempre amei meus líderes, nunca fui da oposição e sempre os defendi com unhas e dentes, repito, porque os amava.

O sentimento é frustrante porque sempre fui um jovem que procurei mostrar as minhas qualidades e habilidades políticas e técnicas, juntei amor, dedicação, intensidade, com as ferramentas técnicas/políticas, mas infelizmente foram anos perdidos. Na faculdade eu ouvi que na administração pública não existe meritocracia e infelizmente senti o quão isso é amargo.

Em tudo isso, levo a lição que me guiará pelos novos desafios da vida, sempre com amor, carinho, intensidade, dedicação e lealdade. Sendo assim, sigo a minha trajetória de cabeça erguida, consciência leve e certo que dentro da minha capacidade humana eu entreguei o melhor de mim.

Lealdade nesse meio é raridade, mas olho para trás e afirmo o quanto me orgulho de ter sido leal e independente do resultado disso. Sou grato por tudo, desejo a cada um deles proteção, paz, bençãos e que a mão de Deus permaneça sobre nós.”

Pastor Junior Oliveira – @pastorjunioor

Reflexos na política local

Embora a saída de Junior Oliveira não represente, por si só, uma grande mudança no equilíbrio político da cidade, sua decisão pública pode encorajar outras lideranças religiosas e comunitárias a reverem seus apoios. Com a possibilidade de uma nova eleição em Simões Filho, devido ao processo judicial em andamento contra a gestão atual, os próximos meses podem ser decisivos para o futuro do grupo liderado por Dinha e Kátia Oliveira.

O descontentamento exposto pelo pastor reforça um clima de insatisfação que pode ter repercussões mais amplas. Caso outros aliados optem por se desvincular, a base governista pode enfrentar desafios ainda maiores na disputa eleitoral. Além disso, a presença das igrejas evangélicas nas eleições continua sendo um fator relevante, e o distanciamento de figuras influentes pode impactar diretamente a mobilização do eleitorado evangélico.

Resta saber se outros membros da base governista seguirão o mesmo caminho ou se o grupo conseguirá reverter esse cenário antes das definições para o próximo pleito.

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