Onde estava o presidente vereador Eri Costa quando o filme foi exibido?

Voltei! Precisava de  um descanso, afinal, nós que trabalhamos com comunicação somos bombardeados por notícias diárias e muitas vezes essas mechem com o nosso lado pessoal. 

Antes que o meu editor-chefe o Senhor Mário Luiz Nobre corte meu ponto, estou retornando ao  trabalhos no Portal Tudo é Política* para poder falar sobre diversos assuntos que rondam o nosso cotidiano em especial de política. São tantos assuntos que eu nem sei por onde começar, gasolina a R$ 8 reais, óleo de soja R$ 10, e gás de cozinha custando R$ 130, e ainda temos uma guerra entre Rússia e Ucrânia que vem impactando a economia global em especial o Brasil. 

Não querendo prolongar o assunto vamos assunto de hoje. Na ultima terça-feira (16), pude observar que nos perfis oficiais do Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Simões Filho, o Sr. Eri Costa, foi postado um card seguido de um texto no qual afirmava ser contra o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, baseado no livro de Danilo Gentil, e o mesmo afirmou ser “CONTRA A PEDOFILIA”. 

Acho necessário um edil demostrar interesse pela pauta mesmo que essa venha carregada de viés político, haja vista que o filme foi lançado em 2017 e só essa semana vieram à tona os efeitos nocivos de uma cena em particular que tratava sobre pedofilia. 

 Só que eu pergunto ao Presidente da Câmara Eri Costa: onde ele estava em 2017 quando o filme foi lançado? Por que só agora essa avalanche de críticas? 

Será que falta posicionamento ou seguir a onda do politicamente correto traz mais visibilidade ao seu trabalho? 

É muito importante levantar esse debate e deixar exposto para que outras pessoas possam emitir suas opiniões contrárias ou não ao filme.

Os políticos sempre buscaram criar cortina de fumaça para esconder outros grandes problemas que vivem a nossa sociedade.

Sinceramente, eu não assistir ao filme. Por mais que seja um admirador do apresentador Danilo Gentil, não tive interesse, ainda mais saber que a maioria dos filmes brasileiros são compostos por sexo, drogas, insultos, preconceitos, nada que difere das grandes obras cinematográficas hollywoodianas. 

Porém não adiantada entrar na lacração e esquecer que podemos buscar meios para minimizar esses crimes. 

Vamos sim expor nossos pontos de vistas e como pessoas públicas temos por obrigação deixar evidente esses crimes e mais que isso, devemos evitar que as vítimas sofram mais e  levem esses transtornos pro resto de suas vidas.

O filme foi cencurado até os 14 anos, mas o Ministério da Justiça revogou a faixa etária após os 18 anos e o filme pode ser exibido na TV aberta, após as 23 horas. Então, deixo minha reflexão, a lacração não vai diminuir o número de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, mas podemos agir como alerta, só assim unidos, podemos lutar quanto qualquer crime contra nossas crianças e adolescentes.