Verão 2021

Chegou o verão! Ê! Saudades do Carnaval...

Assista a uma singela homenagem a um hino do carnaval baiano

Luis Filipe

Luis Filipe Luis Filipe Ramos Nobre, 19 anos, violoncelista da orquestra Dois de Julho do NEOJIBA e apaixonado pelo Carnaval de Salvador e pela cultuba baiana. Instagram: @liperamos1

21/12/2021 21h56Atualizado há 3 anos
Por: Mário luiz Nobre
Fonte: Por Luis Filipe Ramos - Com informações do Correio*

Galera, hoje, 21 de dezembro de 2021 começa o tão esperado verão, a estação mais gostosa de se viver. Não podia deixar de homenagear esse dia. Por isso, deicidí gravar para vocês, um pequeno trecho de um hino do carnaval, mas antes, leia sobre a história da música e do seu compositor. O vídeo está no final da matéria. Ê! saudade...

 É de se esperar que uma música em que o refrão começa com ‘Eu vou atrás do trio elétrico, vou’ tenha sido composta por um folião fervoroso. No caso de Baianidade Nagô, canção de Evandro Rodrigues, 46 anos, não é bem assim. O hit de 1992, sucesso com a Banda Mel, foi feito por um jovem tímido de 20 anos num quartinho na Vila Naval da Barragem, Paripe. Baianidade Nagô foi eleita pelos leitores do CORREIO como a segunda melhor música do Carnaval de Salvador nos últimos 30 anos.

Segundo Rodrigues, ele nunca foi muito de farra, mas o Carnaval o inspira. “Eu sou aquele folião espectador e preciso me alimentar dessa loucura”, diz. Loucura era também o que o seu pai, Erivan Paula Rodrigues, militar aposentado, achava na época sobre a festa e a ideia do filho de fazer carreira com música. Mas isso não freou o rapaz que estava no terceiro ano de Contabilidade na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), até porque a sua mãe,  Maria das Graças, e  sua avó, Natália Lessa, o apoiaram desde a compra do primeiro violão.

Certo dia, Evandro voltava da rua e a melodia de Baianidade Nagô surgiu. Ele correu para a casa e gravou a inspiração em uma fita cassete. Depois disso, “elaborei a letra com calma, devagarinho”, lembra. A gravação, que traz no título a ideia da baianidade junto à influência africana, saiu de Paripe diretamente para o escritório da Banda Mel, que na época ficava na Barra. Essa escolha do compositor se deu porque ele considerava a música “a cara da banda”.   

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou com palavras ofensivas.
Atualizado às 21h00
Máxima: - Mínima:

Sensação

km/h

Vento

%

Umidade

Municípios
Últimas notícias
Mais lidas