Prisão de Youssef

Alberto Youssef volta para a cadeia por quebrar acordo de delação

O doleiro Alberto Youssef foi preso novamente pela Polícia Federal por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Ele era um dos principais delatores da Lava Jato.

20/03/2023 19h46
Por: Mário luiz Nobre
Fonte: Tudo é Política
Polícia Federal prende novamente o doleiro Alberto Youssef
Polícia Federal prende novamente o doleiro Alberto Youssef

A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (20) o doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da operação Lava Jato. A nova prisão foi determinada pelo juiz Eduardo Fernando Appio, que assumiu a 13ª Vara Federal em Curitiba.

Motivos da prisão de Youssef

  • Representação para fins penais da Receita Federal
  • Sonegação fiscal e lavagem de dinheiro
  • Quebra das cláusulas do acordo de colaboração premiada

O papel de Youssef na Lava Jato

Youssef foi preso na primeira fase da Lava Jato, em março de 2014, e condenado pelo então juiz Sergio Moro em penas que somam mais de 120 anos de prisão. Ele era apontado como operador do Progressistas (PP) na Petrobras e expôs como funcionava o esquema de corrupção na estatal.

orém, ele deixou o regime fechado em 2016, graças ao acordo de delação que firmou com a Justiça. Segundo o jornal Folha de S.Paulo1, ele teria descumprido algumas cláusulas do acordo e voltado a praticar crimes.

Quem é Alberto Youssef

Alberto Youssef é um doleiro que já havia sido preso em 2003 pela operação Banestado, que investigou um esquema de evasão de divisas para o exterior. Ele também foi alvo da operação Farol da Colina, que desarticulou uma rede de lavagem de dinheiro liderada por ele.

Na Lava Jato, ele confessou ter movimentado cerca de R$ 1 bilhão em propinas para políticos e empresários envolvidos no escândalo da Petrobras. Ele também revelou detalhes sobre a compra da refinaria de Pasadena pela estatal e sobre as obras superfaturadas do Comperj.

Youssef foi preso nesta segunda-feira na cidade de Itapoá (SC), onde estava morando desde que saiu da prisão em 20162. Ele foi levado para a sede da Polícia Federal em Curitiba.

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