Lula no G7: defesa da paz e críticas aos gastos com guerras
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no Canadá nesta segunda-feira (16) para participar da cúpula ampliada do G7. Em suas primeiras declarações, ele expressou preocupação com os conflitos globais e criticou os altos investimentos em guerras.
O que você vai encontrar nesta matéria:
- Críticas de Lula aos gastos militares em meio a crises globais
- Posicionamento sobre tensões entre Israel e Irã
- Relevância do G7 e preferência pelo G20
- Agenda diplomática com líderes mundiais
“Nasci para a paz”, diz Lula ao questionar gastos com conflitos
O presidente brasileiro afirmou que “qualquer conflito me preocupa”, destacando sua inclinação natural pela paz. Ele lamentou que, em um momento em que o mundo precisa de recursos para combater a miséria e a crise climática, grandes somas sejam destinadas a guerras.
“Ver dinheiro sendo gasto com conflito me incomoda profundamente”, declarou Lula, indicando que abordaria o tema em seu discurso no G7. A fala ocorre em meio à escalada de tensões entre Israel e Irã, que já impacta a dinâmica do evento.
G7 sob tensão: ausência de Trump e debate sobre Rússia
O G7 reúne as sete maiores economias do mundo, incluindo EUA, Reino Unido e Alemanha. O Brasil, no entanto, participa como convidado, junto a países como Índia e Coreia do Sul.
Lula evitou comentar a saída antecipada de Donald Trump, que deixou o Canadá devido às crises no Oriente Médio. No entanto, ao ser questionado sobre a possível volta da Rússia ao grupo, o presidente minimizou a importância do bloco:
“Depois do G20, não há necessidade do G7”, afirmou. “O G20 é mais representativo. O G7 é uma reunião de primos ricos.”
Diplomacia brasileira em ação
Além do discurso principal, Lula confirmou agendas bilaterais com:
- Volodimir Zelenski (Ucrânia)
- Mark Carney (Canadá)
- Friederich Merz (Alemanha)
Há ainda expectativa de conversas com representantes da União Europeia e Coreia do Sul, reforçando o papel do Brasil como mediador global.
Um chamado à cooperação
Lula reafirma o compromisso do Brasil com a paz e o desenvolvimento sustentável, mesmo em fóruns dominados por potências tradicionais. Seu discurso no G7 deve pressionar por menos gastos militares e mais investimentos em soluções globais.
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