O Google, maior plataforma de buscas do mundo, decidiu remover as referências ao Mês da História Negra, das Mulheres e feriados LGBTQIA+ de sua agenda. A mudança ocorre após a volta do presidente Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, onde as big techs têm seguido uma onda de extrema-direita.
O que você precisa saber sobre a decisão do Google
- Remoção de eventos relacionados à diversidade da agenda.
- Mudança no nome do Golfo do México para “Golfo da América” no Google Maps.
- Fim da política de contratação de minorias, seguindo o exemplo da Meta.
A porta-voz do Google, Madison Cushman Veld, justificou a decisão afirmando que a iniciativa não era “sustentável” para o modelo da empresa. Segundo ela, os funcionários precisavam adicionar manualmente as informações no calendário, o que gerava centenas de feedbacks e pedidos de diversos países.
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“Voltamos a mostrar apenas feriados públicos e observâncias nacionais do timeanddate.com globalmente, permitindo que os usuários adicionem manualmente outros momentos importantes”, explicou Madison.
Além disso, o Google também alterou o nome do Golfo do México para “Golfo da América” no Google Maps, uma mudança que tem gerado polêmica.
Big techs e o fim das iniciativas de diversidade
Desde que Donald Trump afirmou que seu governo reconheceria “apenas dois gêneros, masculino e feminino”, as big techs têm acabado com políticas de diversidade. O Google, por exemplo, seguiu os passos da Meta e encerrou sua política de contratação de minorias.
Essa tendência tem sido criticada por grupos de defesa dos direitos humanos, que veem nas decisões um retrocesso nas conquistas sociais.