No final da manhã desta quinta-feira, 6, a Prefeitura de Simões Filho se reuniu com representantes dos estudantes universitários para discutir a concessão do transporte universitário. A reunião, que visava alinhar demandas e apresentar soluções, terminou sem um acordo prático, o que gerou insatisfação entre os jovens.
De acordo com a Prefeitura, o encontro buscou garantir que os estudantes tivessem acesso ao serviço de forma eficiente. No entanto, os enviados do prefeito Del do Cristo Rei alegaram questões legais e a falta de cadastro de todos os estudantes como entraves para uma solução imediata.
Proposta rejeitada
A Secretaria de Educação sugeriu utilizar ônibus escolares amarelinhos – aqueles fornecidos pelo governo federal – para levar os estudantes até as estações de Águas Claras e Mussurunga. No entanto, a proposta foi rejeitada pelos estudantes, que argumentaram que ainda teriam custos com metrô e outros trechos de ônibus.
“A solução apresentada não resolve o problema. Além disso, muitos de nós dependem do transporte fornecido pela Prefeitura para continuar estudando”, afirmou um dos representantes dos estudantes.
Mobilização continua
Diante da falta de uma solução concreta, os estudantes informaram que a mobilização continua. Eles destacaram que a ausência do transporte universitário pode prejudicar o futuro de centenas de jovens que sonham em se preparar para o mercado de trabalho.
“Se a Prefeitura não fornecer o transporte, muitos de nós corremos o risco de deixar de frequentar as aulas”, comentou um estudante presente na reunião.
Compromisso da Prefeitura
Em comunicado, a Prefeitura de Simões Filho reafirmou seu compromisso com a classe estudantil e garantiu que novas informações sobre prazos e procedimentos serão divulgadas em breve. Além disso, a gestão municipal destacou que o transporte universitário é um dos benefícios oferecidos para garantir o acesso à educação superior.
Frustração e esperança
Apesar da frustração com a reunião, os estudantes reconheceram a importância do diálogo. “Saber que nossas demandas estão sendo ouvidas é um passo importante”, afirmou uma estudante ouvida pela reportagem do Tudo é Política.
Em tempo;
Vale lembrar uma frase dita com eloquente hipocrisia na câmara de vereadores durante a sessão solene de abertura dos trabalhos: “A favela venceu!”. É importante destacar que a favela não vence sem educação, sem saúde e sem segurança. Afinal, os vereadores foram eleitos para fiscalizar as ações do prefeito e seus secretários.
LEIA MAIS
