Sem previsão definida para o julgamento que pode cassar a chapa do prefeito Del (União Brasil) e da vice Simone Costa, fontes próximas ao ex-prefeito Diógenes Tolentino (Dinha) afirmam que o grupo político já trabalha com a expectativa de queda da atual gestão e prepara a secretária de Educação, Eliene Mota, como candidata nas eleições suplementares de Simões Filho em 2025. A movimentação ocorre em meio a denúncias graves contra a gestão de Eliene Mota na pasta, o que certamente irá minar a estratégia do ex-prefeito Dinha.
Polêmicas envolvendo Eliene Mota ganham destaque
- Fechamento de escola especializada: Crianças com deficiência ficam sem atendimento adequado.
- Perseguição a professores: Relatos de remoções arbitrárias e cortes de benefícios preocupam servidores.
- Declaração controversa: Afirmação sobre estudantes de medicina reforça imagem de insensibilidade.
Eliene Mota, filiada ao União Brasil, atende aos requisitos eleitorais para disputar o pleito. No entanto, sua indicação esbarra em críticas públicas: escola especializada para crianças com deficiência foi fechada sem diálogo com famílias e educadores, desencadeando protestos. Professores efetivos também relatam perseguição, com remoções arbitrárias e cortes de benefícios.
A situação se agravou após uma reunião sobre transporte universitário, quando Eliene afirmou que “quem passa em medicina tem condições de pagar ônibus”, ignorando a realidade de estudantes universitários que dependem do transporte para concluir seus cursos. A declaração veio a público e reforçou a imagem de insensibilidade da secretária Eliene Mota e do prefeito Del.
O ex-prefeito Dinha tenta, desesperadamente, dissociar a imagem da secretária das crises, mas o nome de Eliene Mota já encabeça a curta lista de opções, completamente desgastado, criando problemas sérios para o ex-prefeito e seu grupo, que vê o cerco se fechando cada vez mais.
Enquanto o Juiz responsável por julgar o caso não define uma sentença, a ansiedade no grupo de Dinha cresce. A estratégia de lançar, sutilmente, o nome de Eliene Mota, mesmo sob denúncias de perseguição e insensibilidade, expõe uma aposta arriscada: apostar todas as fichas em um nome já desgastado pode não apenas afundar as eleições suplementares que estão por vir, mas consolidar uma rejeição sem volta.
Integrantes do próprio grupo do ex-prefeito admitiram, em conversas reservadas, que “o desespero de Dinha para manter o poder fala mais alto que a cautela”. Se a cassação de Del e Simone Costa for confirmada, Dinha e seus aliados podem colher não apenas uma derrota eleitoral, mas uma sequência de crises e consequências históricas. A cidade, por ora, aguarda, e o grupo Dinha/Kátia passa a temer os próximos capítulos dessa história, que certamente não acabará nas urnas.