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Deputado que desejou morte de Lula pode responder por crimes contra a democracia

Deputado que desejou morte de Lula pode responder por crimes contra a democracia

A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou na noite desta terça-feira (08/04) uma notícia de fato à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando a adoção de providências cabíveis em relação às declarações feitas pelo deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES). As falas ocorreram durante uma sessão na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.

Principais pontos abordados na matéria

  • O deputado declarou desejar publicamente a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
  • Suas declarações podem configurar os crimes de incitação ao crime e ameaça.
  • A AGU avalia se as falas excedem os limites da imunidade parlamentar.
  • Foi instaurado um procedimento administrativo interno para apurar o caso.

Segundo consta nos autos, o parlamentar afirmou: “Por mim, eu quero mais é que o Lula morra! Eu quero que ele vá para o quinto dos infernos”. Além disso, ele desejou um “ataque cardíaco” ao presidente, argumentando que sua gestão estaria prejudicando o país.

Possíveis implicações legais

De acordo com a AGU, as declarações podem caracterizar, em tese, violações aos artigos 286 (incitação ao crime) e 147 (ameaça) do Código Penal. Além disso , será avaliado se as falas ultrapassam os limites da imunidade material prevista no artigo 53 da Constituição Federal.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já firmou jurisprudência no sentido de que a imunidade parlamentar não protege manifestações que configurem crimes contra a honra ou incitem violência, sobretudo quando direcionadas a agentes públicos ou instituições democráticas.

Contexto político das declarações

As falas ocorreram em meio à votação do Projeto de Lei nº 4012/23, que veda o uso de armas de fogo pelos agentes da segurança pessoal do presidente da República e dos ministros de Estado. Durante a sessão, o deputado também criticou medidas relacionadas ao desarmamento civil, sugerindo que seguranças presidenciais atuem sem porte de armas.

Importância da apuração

Para a AGU, a investigação busca preservar a integridade das instituições republicanas e garantir o fortalecimento do Estado Democrático de Direito. Portanto , tanto a PF quanto a PGR devem conduzir a análise com rigor, considerando os impactos das declarações no cenário político nacional.

As declarações do deputado Gilvan da Federal colocam em xeque os princípios democráticos e exigem atenção das autoridades competentes. A apuração criteriosa dos fatos será essencial para preservar a ordem jurídica e evitar precedentes nocivos ao sistema político brasileiro.

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