Olá, caro amigo navegante! Nas últimas eleições argentinas, uma série de lições valiosas surgiram para os candidatos a prefeito no Brasil, especialmente para aqueles tentados a abraçar a causa bolsonarista. Mas, antes de mergulharmos nesse abismo político, vamos falar sério (ou pelo menos tentar).
Aqui está a pegadinha: defender Bolsonaro e suas ideias pode parecer tão tentador quanto escolher um guarda-chuva furado em um dia de chuva torrencial. No entanto, vamos considerar alguns fatos inegáveis. As recentes revelações e a promessa de prisão iminente de Bolsonaro após a delação de Mauro Cid devem fazer qualquer candidato pensar duas vezes. Afinal, quem quer encabeçar uma campanha quando o seu líder pode em breve se deparar com uma contagem regressiva para a prisão?
Além disso, no panorama internacional, temos o conflito em Gaza. Israel afirma estar destruindo o Hamas, mas, na verdade, está produzindo imagens de terror e destruição que farão até mesmo os piores candidatos parecerem angelicais em comparação. E não esqueçamos que a cada 9 minutos, uma criança palestina paga o preço dessa guerra com a própria vida, algo que pode fazer o discurso evangélico no Brasil se contorcer em busca de justificações.
E para aqueles que ainda hesitam, lembremos que Jesus, a figura central para muitos, era palestino. O que, claro, deve adicionar um toque de ironia a qualquer retórica pró-conflito.
Então, caros navegantes políticos, ao considerar sua estratégia para as eleições municipais, lembrem-se de que a política é um campo traiçoeiro e volúvel. Manter distância do furacão bolsonarista pode ser a melhor escolha de todas. Afinal, por que abraçar um cacto quando há árvores e flores menos espinhosas à vista?