Olá, amigo navegante! Hoje nos Textículos do Mário – a coluna jornalista mais sarcástica da política baiana – vamos falar sobre cinema. Essa é pra curtir o carnaval.
Se a política fosse um filme, o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado iria para a cidade do interior onde se passa essa trama. Imagine uma mistura de “Ainda Estou Aqui” com “O Poderoso Chefão”, mas com um toque de coronelismo brasileiro. O protagonista? Um ex-líder que, mesmo fora do palco principal, insiste em dirigir o espetáculo.
Nos bastidores, a história é digna de um roteiro de suspense. O atual prefeito, recém-empossado, mal começou a governar e já se vê cercado por cordinhas invisíveis. Quem puxa essas cordas? O ex-líder, claro, que age como um verdadeiro coronel. Ele usa poder, religião e até ameaças para manter figuras políticas sob a sola de suas botas.
E os diálogos? Ah, esses são de tirar o fôlego. Frases como “Você só está aí porque eu quis” e “O prefeito sou eu” são ditas com aquele tom de quem não aceita perder o controle. Até familiares já entraram em cena, tentando convencer o atual prefeito a renunciar para “preservar a honra da família”. Será que ele vai ceder?
Enquanto isso, os coadjuvantes – vereadores e secretários – vivem um dilema: obedecer ao coronel ou arriscar uma rebelião. Consta que um deles, segundo os rumores, teria dado um ultimato: “Ou eu volto ao cargo, ou viro o jogo”, a ameaça teria sido dita assim, ceca e sem anestesia, quá quá quá!
Fato é que, sabendo alguns de qual cargo estava-se falando, o efeito foi imediato, a pessoas foi mantida na pasta.
A solução para essa trama? Uma auditoria completa nas contas da gestão anterior. Ou isso, ou o público vai vaiar antes do intervalo.
E você, amigo navegante, acha que esse coronelismo ainda tem vez nos dias de hoje? Ou será que essa peça já está com os dias contados?
Em tempo;
“Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência, mas um reflexo da nossa incrível capacidade de criar tramas que nem a melhor novela conseguiria inventar. Aproveite o espetáculo e lembre-se: na política, como na ficção, todo mundo quer um final feliz… mas nem sempre rola um ‘viveram felizes para sempre’.”
“Se a vida imita a arte, aqui a arte imita a vida… e ainda mete um plot twist!” 😄